sexta-feira, 27 de março de 2009

Cartas 8# - Fighter

" After all you put me through
You'd think I despise you
But in the end, I wanna thank you
'Cause you make me that much stronger

When I, thought I knew you
Thinking that you were true
I guess I, I couldn't trust
Called your bluff, time is up
'Cause I've had enough
You were, there by my side
Always down for the ride
But your, joy ride just came down in flames
'Cause your greed sold me out of shame

After all of the stealing and cheating
You probably think that I hold resentment for you
But, oh no, you're wrong
'Cause if it wasn't for all that you tried to do
I wouldn't know just how capable I am to pull through
So I wanna say thank you

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter

Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

Never saw it coming
All of your backstabbing
Just so you could cash in
On a good thing before I realized your game
I heard you're going round
Playing the victim now
But don't even begin
Feeling I'm the one to blame
'Cause you dug your own grave

After all of the fights and the lies
Yes you wanted to harm me but that won't work anymore
No more, oh no, it's over
'Cause if it wasn't for all of your torture
I wouldn't know how to be this way now
And never back down
So I wanna say thank you

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
Makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter

Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
It makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

How could this man I thought I knew
Turn out to be unjust, so cruel
Could only see the good in you
Pretended not to see the truth
You tried to hide your lies, disguise yourself
Through living in denial
But in the end you'll see
You won't stop me

I am a fighter and I
I ain't goin' stop
There is no turning back
I've had enough

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter

Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter

Thought I would forget
But I remember
So I remember
I'll remember

Thought I would forget
But I remember
So I remember
I'll remember

'Cause it makes me that much stronger
Makes me work a little bit harder
It makes me that much wiser
So thanks for making me a fighter

Made me learn a little bit faster
Made my skin a little bit thicker
Makes me that much smarter
So thanks for making me a fighter"

(Christina Aguilera)

« Obrigada».

domingo, 22 de março de 2009

Cartas 7#

" Sopra um vento delicado que me chega através da janela. Olho para a rua, para as casas silenciosas e também eu acabo por me silenciar. Hoje não há um livro em cima da mesa, nem o som do teclado quando uma história começa, nem mesmo os passos de alguém impaciente. Só o silêncio. Tenho vontade de fazer barulho mas ninguém me vai ouvir. Por que não há vida naquilo que não tem cor, naquilo que magoa e faz desistir, naquilo que mata, aos poucos, silenciosamente.
Portanto não vou falar naquilo que pensei, ou disse, ou sequer calei.
Hoje quero ouvir o silêncio..."

quarta-feira, 18 de março de 2009

Cartas 6#

"Sinto que confia em mim. Mesmo quando não dou o meu melhor, ou pareço uma amostra de pessoa de segunda categoria. E por vezes confundo os meus pensamentos com a realidade. Pode não ser tão encantadora, a pessoa que eu imagino não corresponder à realidade. A ilusão paga-se caro e eu não quero culpar-me por uma conta que não sabia existir. Por isso só preciso de um pouco de luz para iluminar as decisões que tomo. Agora e sempre".

quarta-feira, 4 de março de 2009

Cartas 5# - Estátua Interior

«A minha estátua interior será talvez das mais belas mas também das mais complicadas de entender. O "eu" que transpareço, diverge da figura por detrás de pele e osso. Afinal o meu "eu" interior, aquele que é consciente através da cabeça e impulsivo quando se remete ao coração, procura simplicidade.
Simplicidade quando na infância ver os desenhos animados era uma aventura, quando ver o sol e passear no parque, ou o simples facto de estar rodeada daqueles que me davam protecção e amor era o sentimento mais puro do Mundo.
Mas o "eu" interior tem sempre as suas fragilidades. Por vezes a segurança, o apoio, a amizade e compreensão desapareciam e um abismo negro abatia-se debaixo dos pés.
O meu "eu" interior também procura solidão. Não de maneira definitiva, a família e os amigos são algo indispensável mas por vezes uma introspecção a mim própria, sem opiniões ou sugestões é o correcto a fazer.
Depois da infância chega a adolescência, a fase onde as dúvidas começam a surgir. Essa simplicidade, a pureza dos actos já aponta em outras direcções. A ambição de ser melhor, partindo do princípio que todos temos capacidades diferentes, surge. E o meu "eu" interior depara-se com um beco sem saída. A simplicidade é um caminho para a ambição? Posso ser simples mas querer passar por cima dos outros? Ou será que durante a infância não tive a noção que o mundo era feito de coisas más?
Neste momento posso dizer que o meu "eu" está completamente confuso. Talvez na infância fosse o coração a reger todos os meus sentimentos e emoções. Nunca me vi perfeita. Tinha plena consciência que o reflexo do espelho denotava os meus defeitos. Afinal o que é a aparência? Não será mais importante olhar o meu reflexo e sentir-me realizada comigo mesmo? Poder dizer aquilo que quero, o que ambicionei, sem ter sido influenciada por terceiros?
Outro aspecto importante do meu "eu" interior. Este sonha com realização individual. Fazer por mim própria. A simplicidade leva à ambição e logo depois à realização. Ou então a ambição leva à realização que consequentemente opta pela simplicidade, ao entendimento das minhas acções. Quanto ao futuro não sei mas espero manter os meus ideiais».

domingo, 1 de março de 2009

Cartas 4#

"Hoje sinto-me particularmente inspirada para falar sobre mim. A casa da minha avó é um sítio especial, um local onde todos se sentem bem e esquecem os problemas. Existem pessoas que nos fazem felizes, outras que nos provocam uma confusão tremenda e outras que só de as vermos o dia ganha outra cor. E depois existem aqueles lugares que nos fazem sonhar sem tirarmos os pés do chão. A minha avó e a sua casa são os ideiais para quem quer viver feliz. E não digo isso por pertencerem à minha família, digo isto porque a verdade não escolhe pessoas nem lugares.
Normalmente tento sempre não mostrar as minhas fraquezas, é difícil julgar-me a mim própria. Desde pequena que me colocam obrigações, obrigações às quais não tenho forças para combater. Como era boa aluna, tinha a obrigação de saber mais que os outros, como tinha bom comportamento, tinha a obrigação de não espernear ou gritar quando estava irritada. Como me viam de uma maneira, eu tinha a obrigação de a manter. E se eu quiser simplesmente não ser o que os outros querem que eu seja?
Nunca ninguém viu o quanto me debato interiormente para decidir o que é certo ou errado, nunca ninguém me viu chorar quando tinha o coração despedaçado por ter de mudar de escola e abandonar as pessoas que toda a vida me acompanharam.
Todos me obrigam mas não sabem a dor que provocam. Virar as costas é o melhor, é o que todos fazem. E se um dia não conseguir fazê-lo? Serei obrigada a tal?"